SÃO LUÍS. Cidades Patrimônio, História e Arquitetura. O Centro Histórico de São Luís se destaca pela uniformidade e pela beleza simples e regular dos seus imóveis, formando um dos maiores conjuntos arquitetônicos de essência portuguesa ainda preservados da América Latina. Fatores que levaram este conjunto a compor a lista da UNESCO de patrimônios culturais do mundo, em 1997. Possui um acervo arquitetônico colonial avaliado em cerca de 4 mil prédios, distribuídos por mais de 220 hectares, sendo grande parte deles sobradões com mirantes, muitos revestidos com azulejos portugueses. Construídos pelos senhores que comandavam a produção de algodão na região, os solares e sobrados são marcas do apogeu econômico da cidade. Formado pelos bairros da Praia Grande e Desterro, a região concentra hoje museus, centros de cultura, teatros, cinema, bares, restaurantes, feira e uma infinidade de lojas de artesanato. Estão ali também praças, charmosos becos, escadarias, ladeiras e algumas das mais belas ruas da parte histórica da cidade, como a Rua Portugal e Rua do Giz e Largo do Comércio. A área do Centro Histórico é fechada para o trânsito de veículos. A Praia Grande é perfeita para tranquilos passeios a pé. Neste caso, tênis e sandálias baixas são ideais, para caminhar sobre o piso de paralelepípedos, subir e descer ladeiras e escadarias. Recomenda- se usar roupas leves e protetor solar.
IGREJA DA SÉ E PALÁCIO EPISCOPAL. Conta-se que no início da colonização, quando portugueses e franceses lutavam pelo domínio das terras, deu-se a Batalha de Guaxenduba (1614). Em menor número em comparação a La Ravardière, as forças de Jeronimo de Albuquerque ganharam o reforço de uma figura feminina que deu forca aos combatentes, servindo-lhes pólvora que ela mesma fabricava com o pó́ da terra.Endereço: Av. Pedro II, S/N – Centro. Visitação: de terça a sábado, das 8h às 12h e das 14h30 às 17h30. PALÁCIO DE LA RAVARDIÈRE. Exemplo de prédios administrativos do período colonial, o Palácio de La Ravardière recebeu esse nome em 1962, por ocasião do aniversário de 350 anos da cidade. Foi construído por volta de 1689 e é um dos prédios mais antigos da região. Hoje abriga a sede do Governo Municipal e traz à frente o busto de bronze de Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, comandante francês e fundador de São Luís. Endereço: Avenida D. Pedro II, ao lado do Palácio dos Leões. Visitação: somente visitação externa. PALÁCIO CRISTO REI. Construído em 1838 para servir de residência ao Comendador José Joaquim Teixeira Vieira, o imóvel representa o luxo das famílias ricas do período colonial. Foi vendido em 1900 ao então vice-cônsul dos EUA dono de casa bancária em São Luís. Segundo dizem, o cônsul costumava servir as mais sofisticadas iguarias aos mendigos e necessitados e, por isso, passou a ser chamado de “padrinho”. Em 1908, devido à falência de seu banco e às numerosas dívidas que possuía, suicidou-se e teve o imóvel leiloado. Desde então, o palácio passou por inúmeros proprietários, até que, em 1953, serviu de sede do Arcebispado e recebeu o nome de “Palácio Cristo Rei”. Atualmente, abriga a reitoria da Universidade Federal do Maranhão. Endereço: Praça Goncalves, 351 – Largo dos Amores Dias – Centro. Visitação: de segunda a sexta, das 8h às 11h e das 14h às 17h
PALÁCIO DOS LEÕES. Com três mil metros quadrados de área construída, esculpido com o primor da arquitetura neoclássica e localizado em frente à Baia de São Marcos, o Palácio dos Leões serve de residência oficial e sede do Governo do Maranhão. Ficou conhecido como Palácio dos Leões (Forte de São Felipe) devido aos leões de bronze que guardam suas entradas. Erguido sobre o que um dia foi o Forte de São Luís, ganhou forma de palácio em 1776, quando o Governador Joaquim de Mello e Povoas remodelou a construção com materiais aproveitados da extinta casa dos jesuítas em Alcântara. Completamente restaurado, merece ser visto não apenas pela arquitetura e suntuosidade, mas também pelos tesouros artísticos e relíquias guardadas em seu interior.Endereço: Av. Pedro II, S/N – Centro. Visitação: de quarta a sexta, das 14h às 17h, sábados e domingos, das 15h às 17h. RUA PORTUGAL E RUA DO TRAPICHE. A Rua Portugal é uma das principais ruas do Centro Histórico de São Luís, onde se concentravam os estabelecimentos comerciais mais importantes da época de sua construção. Ainda hoje mantém suas raízes, pois possui diversas lojas e comércio ativo, além de repartições públicas. É um polo onde se encontram o Museu de Artes Visuais e a Casa de Nhozinho (Museu que homenageia o artesão maranhense Antônio Bruno Pinto Nogueira que, ao longo da vida, confeccionou brinquedos e figuras do folclore em buriti). Na esquina com a Rua Portugal está a Rua do Trapiche, onde certamente você vai se encantar com a Mora- da das Artes, local de moradia de diversos artistas que abrem as portas para a visitação de suas obras.
TEATRO ARTHUR AZEVEDO. O teatro mais famoso de São Luís é também um dos mais antigos do País. Conserva os traços neoclássicos originais que guardam mais de 200 anos de história e uma beleza comparável a poucos. Inaugurado em 1817, como Teatro União, foi só́ no século seguinte que finalmente ganhou o nome do grande mestre da dramaturgia brasileira. No começo dos anos 90, suas instalações e equipa- mentos foram reformados, transformando o teatro num dos mais modernos ambientes para a arte dramática do País. Endereço: Rua do Sol, 180 – Centro. Visitação: de terça a sexta, das 15h às 17h https://cultura.ma.gov.br/. CAFUA DAS MERCÊS. Conta-se que o Cafua das Mercês teria sido um entreposto para o comércio de negros em São Luís, local onde eram expostos e comercializados após desembarcarem. Hoje, a pequena construção sedia o Museu do Negro, cujo acervo é formado por peças típicas de uma senzala, a réplica de um pelourinho que havia no Largo do Carmo, no centro da cidade, e uma curiosa coleção de peças de artesanato africano feitas em madeira e marfim.Endereço: Rua Jacinto Maia, Desterro, ao lado do Convento das Mercês. Visitação: de terça a domingo, das 9h às 17h. LARGO DO COMERCIO. Típico largo de uma cidade colonial. Muito da história ludovicense aconteceu aqui. Durante os séculos XVIII e XIX, este logradouro da Praia Grande era utilizado para o comércio da cidade e hoje abriga estabelecimentos como bares, restaurantes, lojas e quiosques turísticos. Mesmo com a decadência econômica na década de 30, ainda hoje encontramos os casarões intactos e com toda a sua beleza arquitetônica em estilo colonial português, fachadas revestidas de azulejos e pedra de cantaria.
IGREJAS COLONIAIS DOS SÉCULOS XVIII E XIX. Em Alcântara, os templos católicos do período colonial formam um capítulo à parte. A começar pela Igreja deSão Matias, do século XIX, que não resistiu à passagem do tempo e desabou quase que totalmente, embora suas ruínas permaneçam de pé,formando, junto ao pelourinho e casarões que a circundam, um incomum e belo cartão-postal. Depois de passar por obras de restauração, a igreja e convento de Nossa Senhora do Carmo, construída a partir de 1660, se destaca com seus belos painéis de azulejos, esculturas e altares e, detalhe que não pode passar despercebido: um retábulo com talha dourada em estilo rococó. Menos pomposa, mas também importante, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos merece ser visitada. Localizada na Rua Silva Maia, no bairro Caravela, e também conhecida como Igreja do Galo, foi construída em 1780 e benzida em 1803, quando recebeu a imagem da Santa e de São Benedito, padroeiro do povo negro. É na praça da igreja que, no mês de agosto, acontece uma das mais importantes festas religiosas e culturais do município, a Festa de São Benedito.Uma curiosidade: sendo os negros proibidos ou desencorajados a frequentarem as principais igrejas da cidade, eram eles obrigados a professarem sua fé na Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Prática que, naturalmente, não existia apenas em Alcântara.
CASA DO DIVINO. Casarão em estilo colonial com balcões de sacada de ferro, portais emoldurados com pedra de lioz e azulejos. O local, também chamado de museu, é reservado para a guarda de objetos ligados ao Divino Espírito Santo, a tradicional e mais importante festa religiosa da cidade. Vestimentas, instrumentos, estandartes, altar e joias estão expostos para apreciação dos visitantes neste endereço, onde acontecem parte das festividades do Divino e é ponto de visita obrigatório.Endereço: Rua Grande, S/N. Visitação: De terça a domingo, das 8h às 12h e das 14h às 18h. CASA DA CÂMARA E CADEIA. Não se sabe ao certo a data de construção do edifício que, por suas características, deve datar do final do século XVIII. Atual Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores de Alcântara, chegou a abrigar a Penitenciária Estadual até meados do século XX. Uma das construções mais surpreendentes da cidade, encontra-se isolada, com merecido destaque, no conjunto da Praça Matriz. Abrigando antigas celas no seu andar inferior e uma das mais belas vistas da Ilha do Livramento na sua varanda, que na época tinha acesso restrito aos membros da Casa da Câmara, dizia-se sem ironia: aos encarcerados, o claustro, e à Casa da Câmara, o Livramento.Endereço: Praça da Matriz. Visitação: Somente visitação externa. MUSEU HISTÓRICO ARTÍSTICO DE ALCÂNTARA. Parte da história de Alcântara, do modo de vida dos seus moradores e da religiosidade da sua gente, pode ser conhecida neste museu, que ilustra a opulência da cidade quando esta era habitada por barões. Instalado em um casarão colonial do século XIX, revestido de azulejos portugueses na fachada, o Museu de Alcântara tem um acervo precioso. São pinturas, peças de mobiliário, louças, objetos de adorno e de arte sacra com exemplares de santos maranhenses dos séculos XVII ao XIX, além de vitrines que expõem finas joias do tesouro de irmandades religiosas, como as de São Benedito, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora do Livramento.Endereço: Praça Gomes de Castro (Praça do Pelourinho). Telefone: (+55 98) 3218-9920 / 3218-9921. Visitação: de terça a domingo, das 9h às 14h
TEATRO ALCIONE NAZARÉ́. Também conhecido como Teatro Praia Grande, foi cria- do em 1988 inicialmente para receber grupos amadores e ensaios. Foi batizado em homenagem à cantora Alcione, a Marrom, maranhense de corpo e alma. Endereço: Rua Rampa do Comercio – 200 – Centro. Visitação: diariamente, das 8h às 20h. CENTRO HISTÓRICO DE ALCÂNTARA. Alcântara foi a primeira cidade maranhense tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1948, como cidade-monumento. Cercada por praias, ilhas desertas, serena e tranquila, Alcântara pode se orgulhar de ser também a mais importante cidade histórica da Amazônia. Seu casario colonial preservado e imponente e o silêncio de suas ruínas guardam reminiscências de um passado glorioso, um tempo de riqueza, de fausto, de famílias nobres e numerosa população escrava. Os atrativos começam logo na descida do barco, no Porto do Jacaré e subindo a ladeira de mesmo nome, que conduz ao coração da cidade: o largo onde se encontram as ruínas da Igreja da Matriz, a antiga cadeia e o pelourinho, ícones máximos das sociedades coloniais e escravagistas brasileiras, as igrejas coloniais, fontes e os museus. Todo o centro antigo pode ser visitado a pé. Tão importante quanto apreciar os monumentos é ouvir dos moradores ou guias turísticos locais, as histórias que tornam Alcântara ainda mais encantadora. Por todo o centro histórico de Alcântara o calçamento é de pedra e algumas ladeiras, como a do Jacaré, exigem fôlego. Além disso, o sol e o calor normalmente são intensos, o que sugere o uso de protetor solar, óculos escuros, sandálias ou tênis e roupas leves. Chapéus ou bonés também são bem-vindos.
FONTE DAS PEDRAS. Este local é um marco. Foi lá, junto ao que era ainda uma nascente que, em outubro de 1615, Jeronimo de Albuquerque acampou suas tropas enquanto expulsava os franceses de São Luís. No melhor estilo colonial português, a Fonte das Pedras, instalada num quadrilátero murado, conta com um frontão em alvenaria e carrancas por onde a água jorra fartamente.Endereço: Rua de Antônio Rayol, próxima ao Mercado Central. FONTE DO RIBEIRÃO. Vários mistérios rondam o monumento e tornam ainda mais curiosa essa fonte construída em 1796 para abastecer de água a população. Seu piso é revestido de pedras de cantaria e a água, sempre farta, jorra de carrancas, em um tanque lajeado. As carrancas são figuras de aspectos disformes, comumente usadas em fontes, chafarizes e proas de barcos para espantar maus espíritos. A da fonte representa Netuno, Deus mitológico, senhor dos mares e das águas, que abastecia a população local de água limpa que brotava de sua boca. Lendas fantásticas também foram criadas sobre suas galerias subterrâneas. Dizem que servia de comunicação entre frades de uma igreja a outra. Também para transporte ou fuga de escravos e comércio ilegal de ouro e pedras preciosas. Outra lenda é sobre a serpente encantada, que reside nos túneis da galeria e cresce sem parar, e um dia destruirá́ a ilha de São Luís, quando a cauda encontrar a cabeça.Endereço: entre as Ruas do Ribeirão e dos Afogados. MUSEU CASA DE NHOZINHO. O Museu Casa de Nhozinho está instalado em um sobrado com três pavimentos e fachada de azulejo colonial. O nome Casa de Nhozinho é uma homenagem ao grande artesão maranhense Antônio Bruno Nogueira, conhecido por Nhozinho, que se destacou pela confecção de rodas de boi feitas de buriti, apesar de ser portador de deficiência. Ali, os visitantes têm uma amostra das técnicas de produção da cultura material: peças de artesanato indígena, brinquedos dos séculos 18 e 19 e réplicas ou peças originais de embarcações típicas do Maranhão.Endereço: Rua Portugal, 185. Visitação: de terça a domingo das 9h às 18h.
MUSEU SOLAR DOS VASCONCELOS – MEMORIAL DO CENTRO HISTÓRICO. O Solar dos Vasconcelos foi construído no século XIX e é um dos mais significativos exemplares da arquitetura de São Luís. Apresenta uma belíssima fachada de dois pavimentos simétricos e duas por- traz emolduradas em cantaria lavrada. Reformado e adaptado, recebeu o acervo do Memorial do Centro Histórico, exibindo maquetes e painéis fotográficos que registram toda a história de preservação e revitalização do Centro Histórico de São Luís. Abriga também uma importante coleção de maquetes de barcos típicos do Maranhão.Endereço: Rua da Estrela. Visitação: de segunda a sexta, a partir das 9h e, aos sábados, a partir das 13h. MUSEU HISTÓRICO E ARTÍSTICO DO MARANHÃO. O preservado Solar Gomes de Souza, erguido em 1836 no centro de São Luís, pertenceu à família do matemático, astrônomo, filosofo e parlamentar Joaquim Gomes de Souza, o Souzinha. Transformado em museu em 1973, os objetos em exposição – mobiliário, porcelanas inglesas e francesas, vidros, cristais, e destaque à obra Tauromaquia, óleo sobre tela, de 1950, obra legitima do pintor espanhol Pablo Picasso – reconstituem os ambientes das ricas residências maranhenses dos séculos XVIII e XIX. Antes de entrar para uma visita guiada, aprecie a fachada, um belíssimo exemplar da arquitetura colonial portuguesa. Endereço: Rua do Sol, 302 – Centro. Visitação: das 9h às 17h30 e sábados e domingos, das 9h às 17h. MUSEU DE ARTE SACRA. O Museu de Arte Sacra está ao lado do Museu Histórico e Artístico. Situado em um solar com fachada de azulejos, onde residiu o Barão de Grajaú, Carlos Fernandes Ribeiro e sua esposa, a baronesa Anna Rosa Vianna Ribeiro. Hoje é um espaço único para contemplar e exibir as valiosas peças de ourivesaria que contam a História da Igreja no Maranhão. Seu acervo, que pertence em parte à Arquidiocese de São Luís, é composto por peças dos séculos 18 e 19 em estilos rococó́ e neoclássico. Endereço: Rua 13 de Maio, 500 – Centro. Visitação: das 9h às 17h30 e sábados e domingos, das 9h às 17h.
PRAÇA DA MATRIZ. Chegar à Praça da Matriz de Alcântara significa adentrar ao coração da cidade. Muito mais que sua arquitetura diferenciada, a praça, cercada por elegantes construções coloniais, representa o local dos acontecimentos sociais da cidade, algo como a Plaza Mayor das cidades hispânicas. Nesse espaço, onde ainda hoje pode ser visto o pelourinho utilizado nos tempos da escravidão, se concentram atividades vitais e representativas do sistema democrático alcantarense como a Prefeitura e Câmara dos Vereadores, Cartório, Museus e Fórum Municipal. FONTE DAS PEDRAS. A Fonte das Pedras foi construída no século XVIII para abastecimento de água. Localiza-se na Rua Pequena, e, na simplicidade de seu estilo, pode-se notar a beleza de suas linhas. Endereço: Rua Pequena. CAXIAS. MUSEU E HISTÓRIA DA BALAIADA/ MEMORIAL DA BALAIADA. O Memorial da Balaiada retrata a história do movimento popular acontecido em 1839 na cidade de Caxias, uma das maiores e mais significativas rebeliões populares já registradas em terras do Maranhão e com forte repercussão em todo o país. No seu acervo, constam documentos e artefatos de guerra encontrados durante escavações no local, conhecido como Morro do Alecrim, onde existiu um dos quartéis generais do conflito.Endereço: Morro do Alecrim, Praça Duque de Caxias. Telefone: (+55 99) 3421-1731
BECO CATARINA MINA. O Beco Catarina Mina possui uma escadaria de 35 largos degraus em pedras de lioz, datadas do século XIII. Foi batizado em homenagem à Mina Catarina Rosa Pereira de Jesus, uma escrava que mantinha uma loja no local. A celebre cativa, cuja história lembra a de uma outra escrava igualmente famosa, Xica da Silva, fez fortuna graças ao seu trabalho e às suas ligações com ricos comerciantes da região, que literalmente ficavam de queixo caído com a sua beleza. Catarina juntou fortuna, comprou sua alforria e transformou-se em senhora de escravos, passando a ser vista pela cidade seguida por um cortejo de mulheres caprichosamente vestidas. Localizado na Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís. TEATRO JOÃO DO VALE. O Teatro João do Vale fica no coração do centro histórico, no Largo do Comercio, Praia Grande, e é um dos centros culturais mais importantes de São Luís. É uma homenagem a João Batista do Vale, um dos Artistas mais importantes do Maranhão, eleito personagem ilustre do Século XX e que já teve obras gravadas por Nara Leão, Dolores Duran, Zé Kéti, Chico Buarque e, é claro, Maria Bethânia, que interpretou seu maior sucesso: “Carcará”. O Teatro Joao do Vale é palco de espetáculos regionais e nacionais, trazendo sempre o melhor da música e da dramaturgia para São Luís. CENTRO DE CRIATIVIDADE ODYLO COSTA FILHO. Complexo Cultural no bairro da Praia Grande, a Biblioteca Ferreira Gullar, com acervo formado por obras de autores maranhenses e sobre o Maranhão. Está lá também o Cine Praia Grande, sala que exibe filmes de arte, uma galeria de exposições temporárias e o Teatro Alcione Nazaré́, inaugurado em 1988 e dispondo de 215 lugares. No Centro, são oferecidos ainda cursos de arte, como fotografia, desenho, escultura e dança.Endereço: Rampa do Comercio, 200, Praia Grande. Visitação: todos os dias, das 8h às 20h.
POLO LENÇÓIS MARANHENSES: O Polo Parque dos Lençóis, situado no litoral oriental do Maranhão, envolve os municípios de Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro e Barreirinhas. Seu maior atrativo é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, belo e intrigante fenômeno da natureza, que tem Barreirinhas como principal portão de entrada. O Parque Nacional dos Lençóis é um Paraíso ecológico com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais. Raro fenômeno geológico, foi formado ao longo de milhares de anos através da ação da natureza. Suas paisagens são deslumbrantes: imensidões de areias que fazem o lugar assemelhar-se a um deserto. Mas com características bem diferenciadas. Na verdade, chove na região, que é banhada por rios. E são as chuvas, aliás, que garantem aos Lençóis algumas das suas paisagens mais belas. As águas pluviais formam lagoas que se espalham em praticamente toda a área do parque formando uma paisagem inigualável. Algumas delas, como a Lagoa Azul e Lagoa Bonita já são famosas pela beleza e condições de banho. Os povoados de Caburé, Atins e Mandacaru são pontos de visita obrigatórios. Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses 155 mil hectares de pura natureza e muitas surpresas para o viajante, num roteiro que inclui visuais sedutores e por de sol inesquecível, flora e fauna abundantes. Grandes vastidões de dunas, lagoas, banhos de mar esperam pelo turista neste verdadeiro santuário da natureza.
PRAIAS – Ponta do Mangue, Moitas, Vassouras, Morro do Boi, e Barra do Tatu são algumas das belas praias que esperam pelo turista em Barreirinhas. Chega-se de barco a todas elas, partindo-se da sede do município. MANDACARU – Vila de pescadores onde a maior atração é um farol de 54 metros de altura, de onde se tem um belo visual do parque. CABURÉ – Um delicioso refúgio onde o visitante pode tomar banho de mar e tirar o sal do corpo em água doce. Boa opção de pernoite. Existem chalés e boa comida. BARREIRINHAS. Às margens do Rio Preguiças está Barreirinhas, a principal base para se conhecer o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. A partir desta cidade, se fazem os passeios mais famosos e obrigatórios: o da Lagoa Azul e o da Lagoa Bonita. De mais fácil acesso a partir de São Luís, Barreirinhas oferece uma boa infraestrutura turística e dispõe de serviços de hospedagem diversificados como hotéis, pousadas e eco resort.
VISITAR O PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS é para o turista uma experiência de envolvimento com um lugar único. Ao todo, a área ocupa 155 mil hectares e visa preservar um fenômeno geológico raro: tecnicamente um deserto repleto de dunas de areia branca, algumas chegando a 40 metros de altura, formando um imenso lençol às margens do Oceano Atlântico, adentrando cerca de 50 Km ao continente e se estendendo por mais de 70 Km de praias desertas. Em determinada época do ano, em função das chuvas intensas que se estendem de janeiro a julho, se formam, em meio as suas montanhas de areia branca, inúmeras lagoas de água doce e cristalina, em tons de azul e verde, parada obrigatória de quem caminha ali. A cada duna que se sobe, paisagens deslumbrantes e incomuns se revelam em ao deserto, seja pelas diferentes geometrias das areias moldadas pelos ventos, ou pela luminosidade e tons de cores contrastantes a cada período do dia, a cada estação. O Parque está acessível por duas cidades: Barreirinhas, a leste, e Santo Amaro do Maranhão, a oeste. Em ambas, as agências receptivas vendem passeios que levam às maiores e mais próximas lagoas.
A CHAPADA DAS MESAS é composta pelos municípios de Imperatriz, Tasso Fragoso, Estreito, Carolina, Riachão, Balsas, Formosa da Serra Negra, Fortaleza dos Nogueiras, Itinga do Maranhão, Campestre, Alto Parnaíba, Açailândia no centro-sul do Maranhão. O nome vem de seus platôs, que lembram o formato de mesas de pedra, concentradas principalmente nas cidades de Carolina e Riachão. As cachoeiras e piscinas naturais de água cristalina, com temperaturas amenas em torno de 22° C, e em meio aos imensos paredões rochosos, são as grandes responsáveis pelo encanto que envolve o local. O Parque Nacional da Chapada das Mesas protege 160.046 hectares de Cerrado nos municípios de Carolina, Riachão, Estreito e Imperatriz, no centro-sul do Maranhão. Criado em 2005, o Parque Nacional da Chapada das Mesas é um dos mais novos parques nacionais do Brasil. Florestas de buritizais, sertões, relevo de chapadas vermelhas, compõem um estonteante conjunto de curiosas formações rochosas, cânions, cavernas e cachoeiras. São inúmeras as surpresas e aventuras que uma visita a esse parque pode revelar. Seu nome veio por conta de seus platôs, que lembram realmente o formato de mesas de pedra. Isso se deu devido aos paredões de rocha de arenito formados há milhões de anos. Este santuário ecológico de 160 mil hectares traz incontáveis espetáculos naturais, exemplares únicos do Cerrado brasileiro. Mas, sem dúvida, as cachoeiras e suas piscinas naturais de água cristalina com temperaturas amenas, em meio aos imensos paredões rochosos, são as grandes responsáveis pelo encanto que envolve o Parque.
AS CACHOEIRAS DE SÃO ROMÃO, em Carolina e a Cachoeira da Prata, onde se pode praticar rapel e caniníssimo são as que mais se destacam por sua grandeza, mas outras atrações como o trekking até o Morro das Figuras, com inscrições rupestres e as trilhas ecológicas como a que leva até o Morro do Chapéu não deixam nada a desejar no quesito aventura. O entorno do Parque oferece diversos atrativos imperdíveis. São trilhas que levam a incríveis cachoeiras e mirantes, praias e passeios fluviais e muita aventura. Os cenários são deslumbrantes, ótimos para fotos de natureza, caminhada e observação de aves raras, já que a vegetação do Cerrado atrai muitas aves da região, formando um verdadeiro berçário de aves. PEDRA CAÍDA. A 35 Km de Carolina, fica o santuário ecológico de Pedra Caída, um complexo que possui uma variedade de quedas d’água, sendo que a principal delas despenca de uma altura de 46 metros. O local oferece possibilidades de praticar diversos esportes radicais desde os mais leves aos mais pesados, como passeios em veículos traçados, caminhadas, rapel e tirolesa, lembrando que a de Pedra Caída é uma das mais altas e longas do país, atingindo 1.400 metros de comprimento e cerca de 300 metros de altura. O complexo também oferece estrutura de chalés e restaurantes.
TREKKING ATÉ MORRO DO CHAPÉU. O trekking até o Morro do Chapéu é uma subida de 365m em rocha arenítica e, portanto, exige preparo físico e habilidade dos praticantes. É o ponto mais alto da Chapada. Esse passeio é ainda mais interessante pelas lendas místicas que envolvem o Morro do Chapéu. Dizem que o Morro era o principal ponto dos ritos indígenas da região. BOM SABER. (Visitas e práticas esportivas só podem ser realizadas devidamente acompanhadas por guias de agências especializadas em esporte de aventura). Recomendamos roupas leves, calçados próprios (tênis para trekking), uso de protetor solar e repelente de insetos, chapéus ou bonés e consumo de bastante liquido durante as caminhadas e atividades. COMO CHEGAR. A cidade de Carolina é o ponto de partida para quase todos os passeios ao Parque Nacional da Chapada das Mesas. Por via aérea, a Sete faz voos três vezes por semana para a cidade, mas o aeroporto de Imperatriz, distante 200 quilômetros, também é uma opção viável. Por via terrestre, a o Parque fica a 35 km, via BR 230, em direção a Estreito. RIACHÃO. No sudoeste do Maranhão, acidade de Riachão é sinônimo de aventura. Cheia de cachoeiras, rios, trilhas e cânions, a região oferece oportunidade para todo mundo se exercitar e entrar num harmonioso e emocionante contato com a natureza. As opções são diversas. Desde uma simples caminhada, passando por tirolesa e rapel. Mas a aventura maior mesmo é descobrir esse paraíso. RESERVA NATURAL CACHOEIRA DO RIO COCAL. Uma propriedade privada cortada pelo Rio Cocais, onde se formam 4 cachoeiras: o Poço Azul, a de Santa Bárbara, a dos Namorados e a de Santa Paula. O Poço Azul é uma piscina natural de água cristalina e azulada que surpreende pela beleza. A poucos minutos de caminhada, fica outra preciosidade: a cachoeira de Santa Bárbara, uma queda de cerca de 75 metros de altura. Na reserva, além das cachoeiras, há trilhas que acompanham o leito do Rio Cocais, em meio ao Cerrado Maranhense. COMO CHEGAR: A partir de São Luís, por terra, segue-se pela BR 135 até a BR 226. Daí pelas MA 012 e 132 e BR 230. Também se pode ir de avião até Imperatriz.
POLO SÃO LUÍS. Está localizado na região costeira do estado, na área central do litoral maranhense. A maioria de seus municípios se localiza em uma ilha, sendo a cidade de São Luís seu principal atrativo e capital do estado. Ainda fazem parte do Polo, os municípios de São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar e Alcântara, esta última, a única cidade que se localiza no continente. Sol, mar, natureza, cultura, história e religiosidade são as marcas das paisagens e do estilo de vida no polo São Luís. Entre a tradição da pesca, a expansão da capital do estado e a tecnologia da Base Aeroespacial da América Latina, entre a cultura popular e o patrimônio arquitetônico imponente, entre os expoentes intelectuais e a cultura do reggae, entre as religiões católicas e de origem afro indígenas, nos festejos pagãos e no calendário católico, é convergindo contradições que o polo expressa as maiores singularidades do estado do Maranhão. Aqui estão as principais cidades históricas coloniais: São Luís e Alcântara, e também as mais importantes expressões das manifestações da cultura popular maranhense, como o bumba-meu-boi e seus diferentes sotaques, o tambor de crioula, o tambor de mina, a dança do cacuriá, a Festa do Divino e a Festa de São José de Ribamar. AS CONSTRUÇÕES ANTIGAS e o espírito alegre e acolhedor de seu povo encantam qualquer turista. Suas ruas, estreitas e cheias de beleza, são um convite para andar sem preocupação, sempre com uma câmera em punho para registrar o colorido da cidade. Concentram, ainda, igrejas católicas centenárias como a da Sé, a do Carmo, dos Remédios, de Santo Antônio, de São João, a do Desterro, dentre outras.
DELTA DAS AMÉRICAS. Localizado a nordeste do Estado, na divisa com o Piauí, o Delta envolve a região sob influência do Delta do Rio Parnaíba, que tem setenta por cento da sua área no Maranhão. Tutóia, Paulino Neves, Água Doce do Maranhão e Araioses são os principais municípios. Deste último partem excursões turísticas para o Delta. DELTA DO RIO PARNAÍBA – O Delta do Parnaíba é o terceiro maior delta oceânico do mundo. Raro fenômeno da natureza que ocorre apenas no rio Nilo, na África, e Mekong, no Vietnã. Sua configuração se assemelha a uma mão aberta, onde os dedos representariam os principais afluentes do Parnaíba, que se ramificam formando um grandioso santuário ecológico. Rios, flora, fauna, dunas de areias alvas, banhos em lagoas e de mar são alguns atrativos que o lugar oferece. Inesquecível. EM TUTÓIA. Praias do Arpoador e Namorados. Lagoas da Taboa, Jacaré, da Areia e Lagoinha. Artesanato em palha, couro, coco, chifre, linha e conchas. EM ARAIOSES. Praias do Farol, do Caju, dos Guarás e dos Poldros. Ilhas do Caju, dos Poldros, do Carrapato, Carnaubeiras e Canárias. Igreja de Nossa Senhora da Conceição, do século XIX. Artesanato de palha de carnaúba (chapéus, tapetes, abanos), madeira, cerâmica, ferro e tecido.
FLORESTA DOS GUARÁS. Ainda em fase de estruturação, o Polo da Floresta dos Guarás fica na parte amazônica do Maranhão, no litoral ocidental do Estado. Incluído como Polo eco turístico por excelência, envolve os municípios de Cedral, Mirinzal, Cururupu, Guimarães e Porto Rico do Maranhão, entre outros. Seu nome deve-se à bela ave de plumagem vermelha, comum na região. Atualmente o governo do Maranhão trabalha para garantir a infraestrutura necessária ao desenvolvimento do turismo na região. O lugar, que conta com incríveis atrativos naturais e culturais, destaca-se como um santuário ecológico, formado por baías e estuários onde os rios deságuam em meio a manguezais. Fauna e flora abundantes, florestas, praias desertas e ilhas poderão, em breve, ser visitadas com segurança e tranquilidade. Entre os maiores atrativos turísticos deste Polo, está a Ilha dos Lençóis, em Cururupu. Inteiramente formada de areia, apresenta cenários deslumbrantes; e uma lenda, a do Touro Encantado, torna tudo ainda mais enigmático e sedutor. Segundo a crença popular, o Rei de Portugal Dom Sebastião, que desapareceu na luta popular contra os mouros, vive ali na forma de um touro encantado. OUTROS ATRATIVOS: Praias de Caçacueira, São Lucas e Mangunça; Parcel de Manuel Luís, um bancode corais ao alcance apenas de mergulhadores profissionais; estaleiros, onde os mestres constroem embarcações típicas do Maranhão, inteiramente artesanais; pássaros como guarás, garças, colhereiros e marrecos.
PARA VISITAR. A faixa litorânea maranhense compreendida entre o município de Alcântara e a divisa com o Estado do Pará foi ocupada primitivamente pelos índios tupinambás. Os primeiros civilizados que ali estiveram, foram os franceses, no ano de 1613, em viagem de reconhecimento e, consequentemente de perseguição aos índios. Em 1619 foram os portugueses que, chefiados por Bento Maciel Parente, prosseguiram com mais crueldade o combate aos primitivos habitantes, ocasionando o desaparecimento da taba tupinambá estabelecida no território que atualmente constitui o Município de Cururupu. No processo de colonização empreendido pela coroa lusitana, as terras que se estendiam desde a ponta Saissota, em Guimarães, até as margens do rio Turiaçu, foram doadas a um português, cujos herdeiros subdividiram-nas através de vendas. Os primeiros habitantes procederam do vizinho Município de Guimarães. Instalaram inúmeras fazendas, onde cultivaram principalmente arroz, mandioca e cana. Nos engenhos, desenvolveram o fabrico do açúcar e da farinha de mandioca, utilizando, para os serviços pesados da lavoura, os escravos africanos trazidos da costa do Douro e Daomé (Guiné). Os negros foram de vital importância para o povoamento do Município, pois constituíram famílias, dando origem a povoações. Com a finalidade de desvendar a origem deste nome, muitas investigações têm sido realizadas, existindo, portanto, dois significados bem distintos para a palavra Cururupu. O primeiro, trata-se de uma conhecida lenda bastante pitoresca que diz ter o referido nome nascido da junção de “Cururu”, apelido do cacique Cabelo de Velha, com “pu”, som da arma que o matou, daí Cururupu; no segundo, cururu na língua indígena tupinambá significa: “sapo grande”. Na língua portuguesa diz-se assim: o sapo coaxa (canta). Na língua indígena diz “o cururu pu”. Sendo assim, Cururupu significa: “sapo grande cantando ou cantiga de sapo grande”. Devido aos fortes vestígios deixados pela tribo, o povoado inicialmente ficou conhecido como o 3º Distrito de Cabelo de Velha. O nome foi mudado através da Lei Provincial nº.120, 03 de outubro de 1841, passando a chamar-se Vila de Cururupu, com sede no Porto de São João e tendo como patrimônio meia légua de terras e algumas ilhas. Em 02 de agosto de 1842, a Vila foi elevada à categoria de Município.
MARANHÃO POSSUI APENAS 25% DE SUA VEGETAÇÃO AMAZÔNICA ORIGINAL. A Floresta Amazônica no estado do Maranhão ocupa 34% do território, o equivalente a 81.208,40 km², engloba 62 municípios do estado, um prolongamento que parte do Rio Gurupi, nas cidades de Carutapera chega em São Luís, passa por Santa Inês, Formosa da Barra Negra e alcança a cidade Carolina. A região que possui, em média, 570 árvores por hectare de pelo menos 100 espécies da flora nacional, já possibilitou a catalogação de 109 espécies de peixes, 124 de mamíferos e 503 de aves. Além das fauna e flora, as unidades indígenas, Alto Turiaçu, Awá, Caru e Gurupi, são localizadas nesse território, desde a criação da Amazônia Legal em 1953. Amazônia Legal – Área composta por nove estado da federação: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins.
CACHOEIRA DA FUMAÇA. Longe dos roteiros turísticos tradicionais dos grandes centros e do litoral brasileiro, a região se destaca por oferecer beleza e descanso de forma simples e relaxante. O Maranhão, composto por cinco biomas e coberto por mata Atlântica e Floresta Amazônica é um dos principais destinos turísticos do país, principalmente onde as pessoas buscam atrativos naturais para conhecer e relaxar. Entre os municípios com grande potencial turístico regional que vem se preparando para, cada vez mais, atender melhor o turista é a cidade de Barra do Corda, a 425 quilômetros de São Luís. Com cerca de 82 mil habitantes, a cidade foi fundada em 1835, logo às margens dos rios Corda e Mearim. O local se destaca por proporcionar um dos melhores e mais seguros carnavais do Maranhão, atraindo visitantes de diversas regiões do estado. De fácil acesso, o território onde a cidade foi fundada pertencia às tribos dos índios Canelas, do Tronco dos Gês e Guajajaras, da linhagem Tupi – fator histórico que inclui o município no mais novo polo turístico do Maranhão, o Polo Turístico Regional das Serras, Guajajaras, Timbira e Kanela. Com forte vocação para o ecoturismo, a cidade também oferece opções para o turismo de experiência, que inova ou complementa os atrativos de um destino, tendo em vista a emoção e o conhecimento que as experiências com a cultura local podem proporcionar ao turista. A proposta acompanha a tendência da Economia de Experiência – que se firma como uma forma de atuação do mercado turístico brasileiro. A Cachoeira da Fumaça e a Cachoeira Grande, por exemplo, são os destinos preferidos dos turistas, quando já cessaram as chuvas, e é possível relaxar com o ambiente e admirar as belezas naturais
BARRA DO CORDA é banhada por dois grandes rios, além de ter cachoeiras fantásticas e as aldeias indígenas, que oferecem artesanato e uma experiência diferenciada. As duas cachoeiras mais conhecidas da cidade, às aldeias indígenas Cachoeira e Kwarahy, à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição – edificação que traz uma homenagem à missão capuchinha vítima do Massacre de Alto Alegre. Barra do Corda tem em sua história um fato de grande repercussão histórica, conhecido como o Massacre da Colônia Alto Alegre, uma revolta dos indígenas locais contra uma missão religiosa capuchinha com consequências trágicas e mais de 200 pessoas mortas, ocorrida em 1901 – o que atrai a curiosidade dos visitantes.
A REGIÃO PANTANEIRA CONHECIDA COMO BAIXADA MARANHENSE é uma área formada por vastos campos naturais, cerrados, babaçuais, lagos, rios e estuários que se estendem por 14 municípios: Cajari, Conceição de Lago-Açu, Lago Verde, Matinha, Monção, Pindaré-Mirim, Penalva, São Bento, São Vicente de Férrer, Viana, Vitória do Mearim, Pedro do Rosário, Arari e Santa Inês. Com este rico ecossistema, não é à toa que os principais atrativos do Polo Lagos e Campos Floridos sejam os fenômenos e as belezas naturais. A região se destaca com a pororoca do rio Mearim (Arari), onde há campeonatos de surf; o Lago-Açu (Conceição do Lago Açu) – o segundo maior lago de água doce da América do Sul; a Reserva Florestal Paraíso (Monção) – uma mata amazônica preservada com trilhas e lagos e as fantásticas Ilhas flutuantes do Lago Formoso (Penalva). O QUE FAZER. Conhecer a pororoca (e o surf) do Rio Mearim, em Arari; Visitar a Reserva Florestal “O Paraíso”, em Monção; Fazer passeios náuticos pelos lagos, rios e alagadas da região, na época de cheia; Fazer roteiros de pesca e de turismo rural nas fazendas; Conhecer inúmeras comunidades rurais quilombolas da região; Conhecer o Lago do Formoso e suas ilhas flutuantes; Caminhar pelas ruas históricas de Viana; Participar dos inúmeros festejos da região e as festas do São João e Carnaval; Experimentar a rica e deliciosa culinária da Baixada. DICAS ÚTEIS. Para chegar no Polo Lagos e Campos Floridos saindo de São Luís deve-se seguir pela BR 135 e depois pelas BR-222 e pelas MA-324, 014, 317, 216, 014, 313, 314, 310, 330, 324, 326, 212. A outra opção é chegar à região via ferryboat. Esta região abrange muitos municípios e há vários trechos e rodovias que podem ser escolhidos, de acordo com os roteiros pré-estabelecidos. A viagem dura de uma a cinco horas, dependendo do destino. Uma boa opção é fazer roteiros de pesca e de turismo rural nas fazendas; caminhar pelas ruas históricas de Viana e participar dos inúmeros festejos da região e as festas do São João e Carnaval. Uma visita ao polo deve incluir a ida às muitas comunidades rurais e quilombolas. Lagos e Campos. Floridos se destacam também pela sua gente, que tem costumes tradicionais e uma rica e deliciosa culinária, a base de peixes e frutas típicas da região.