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TURISMO – ESPIRITO SANTO
O Espírito Santo é um dos mais atraentes Estados brasileiros. Suas belezas, aliadas às tradições de índios, negros, portugueses, italianos, alemães e outros povos que participaram da construção da história capixaba, compõem um rico mosaico. Nesse cenário, o Estado se destaca por ser extremamente rico em opções turísticas, sejam de lazer, sejam de negócios.
TURISMO ESOTÉRICO. Para aqueles que buscam a revitalização do espírito por meio da vivência em plena natureza, o Espírito Santo reserva lugares com muito verde. O Parque Nacional do Caparaó, com 70% de seu território em terras capixabas, é o lugar ideal. Mata Atlântica predominante, muitas cachoeiras, rochas e o contato direto com a natureza fazem deste recanto um lugar imperdível para experiências em busca de relaxamento, autoconhecimento, entendimento e sabedoria. Em Divino São Lourenço é possível encontrar espaços de terapia, como o Gotas do Dharma, que proporcionam equilíbrio corporal e emocional por meio de técnicas orientais. O Patrimônio da Penha é um lugar de busca individual e espiritual, onde, durante todo o ano, muitas pessoas peregrinam em busca da renovação das energias e da cura das enfermidades físicas e emocionais.
TURISMO HISTÓRICO. O município de Muqui possui o maior sítio histórico do Espírito Santo, com mais de 200 construções tombadas, e algumas abertas à visitação. Em Iconha, o Espaço Cultural Zoe Rodrigues Misságia abriga o Museu Histórico Municipal com peças, documentos e fotos dos imigrantes italianos e portugueses e o Museu Fotográfico Municipal. O Museu da Imigração Italiana relata, em ordem cronológica, por meio de painéis, mapas, fotografias e objetos, a história da imigração. Em Santa Leopoldina, o sítio histórico é um conjunto arquitetônico muito rico, com construções do final do século XIX e do início do século XX, em estilo colonial luso-brasileiro, com detalhes da arquitetura anglo-saxônica. Ao todo, são 38 imóveis tombados pelo Patrimônio Histórico Estadual. O Museu do Colono funciona em uma casa com mais de 180 anos, que pertenceu a um dos fundadores da cidade. A residência já hospedou o imperador D. Pedro II e a princesa Leopoldina. O município de Santa Teresa possui uma das primeiras casas construídas pelos imigrantes italianos, por volta de 1876, e é também tombada pelo Conselho Estadual de Cultural. Lá também está o Vale do Canaã, local onde se iniciou a colonização em Santa Teresa e que inspirou o escritor Graça Aranha a escrever o romance Canaã, lançado em 1902. O evento do segmento histórico-cultural mais procurado do Estado é o “Passos de Anchieta”, que acontece em junho, onde os andarilhos percorrem os 105 km entre Vitória e Anchieta, pelo litoral, fazendo o mesmo caminho que o Beato José de Anchieta percorria no Estado para catequizar os índios.
ECOTURISMO. O Espírito Santo possui múltiplas ofertas de atrativos naturais, que se diversificam do norte ao sul e do leste ao oeste do Estado. As opções variam de mar à montanha, das águas turvas dos manguezais às águas cristalinas das lagoas, de serras antigas cobertas por matas inexploradas a pontões rochosos, entre outros vários chamarizes que, em cada região do Estado, possuem características paisagísticas singulares que dão ao turista vastas possibilidades de apreciar a natureza da maneira que preferir. No sul do Estado, encontramos um dos grandes patrimônios naturais do Brasil: o Parque Nacional do Caparaó, que abriga o Pico da Bandeira, terceiro mais alto do país, com 2.890m de altitude. A portaria oficial do parque está situada no município de Dores do Rio Preto, que, além do trekking para o Pico da Bandeira, a localidade oferece a trilha da Pedra da Menina. Na região das Montanhas Capixabas estão localizados os Parques Estaduais de Pedra Azul, em Domingos Martins, e o de Forno Grande, em Castelo, que são passeios obrigatórios para quem curte uma boa caminhada ecológica, contemplando a beleza dos locais. O circuito das Três Santas, assim popularmente conhecida em função da junção dos municípios de Santa Teresa, Santa Leopoldina e Santa Maria de Jetibá, além de apresentar um caldeirão de tradições culturais preservadas, abriga uma enorme diversidade ecológica mantida pelas reservas florestais, com indescritíveis vales, cachoeiras, rochedos, raras orquídeas e colibris, e o Museu de Biologia Professor Mello Leitão, que possui acervo científico de plantas e animais. Constantemente, os vários remanescentes de Mata Atlântica recebem os praticantes de observação de pássaros e plantas. Linhares, no norte do Estado é um pedaço único do Espírito Santo e reúne o maior complexo lagunar do país, com 64 lagoas, entre elas a Juparanã, maior lagoa em volume de água do Brasil. É também em Linhares que encontramos a melhor e estruturada base capixaba do Projeto Tamar, que incentiva a consciência à educação ecológica, em especial, sobre as centenárias tartarugas marinhas. Em Itaúnas, com uma área de aproximadamente 3.600 hectares, o Parque Estadual da localidade apresenta ecossistemas de diferentes tipos, como Mata Atlântica, tabuleiro, praia, rio, manguezal, restinga e alagado, além de abrigar fauna variada com espécies ameaçadas de extinção. Mas se a opção é um local mais bucólico e deserto, ainda em Conceição da Barra está localizada a praia do Riacho Doce.
TURISMO CULTURAL. O Espírito Santo é um caldeirão de diversidade cultural. Esta terra acolheu negros, índios, italianos, alemães, Pomerano, libaneses e vários povos que transmitiram seus costumes. Hoje, vemos tudo traduzido nos ritmos, nas danças, na culinária e nas festas. O congo é o ritmo mais tradicional, conhecido em todo o Estado. Ele faz referência aos escravos, aos santos de devoção, ao amor e ao mar. Além dele, o ticumbi também é marcante, com sons de violas e pandeiros e cantorias em versos e rimas em louvor a São Benedito. O Encontro Nacional de Folia de Reis, no mês de outubro, e o Boi Pintadinho, no Carnaval, no município de Muqui, também são duas manifestações culturais tradicionais capixabas. Outras festas que se destacam são a Festa da Polenta, em Venda Nova do Imigrante, a maior festa da imigração italiana no Estado; o Festival Internacional de Inverno de Domingos Martins; o Festival de Forró, em Itaúnas; Festival da Sanfona e da Viola, em São Pedro de Itabapoana (Mimoso do Sul); Festa da Imigração Pomerana, em Santa Maira de Jetibá; e o Festival Nacional de Teatro, em Guaçuí. A panela de barro é a maior representação do artesanato capixaba. De origem indígena, é uma tradição passada de mãe para filhas há pelo menos 400 anos. A panela torna mais saborosos os pratos típicos do Estado: a torta e a moqueca capixaba. O feitio da panela de barro é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O artesanato de fibra de bananeira, de Iconha, e o artesanato de conchas, de Piúma, são reconhecidos nacionalmente.
TURISMO NÁUTICO. A pesca oceânica e os esportes náuticos são destaques no Espírito Santo. Pescadores do mundo inteiro são atraídos pela quantidade e tamanho dos peixes do litoral do Estado. Considerada a capital mundial do marlim, Vitória tem dois recordes internacionais pela captura de marlim azul e branco o recorde mundial de marlim azul é um peixe de 636 quilos, que foi capturado em fevereiro de 1992, na cidade. O recorde domarlim branco é um peixe de 82,5 quilos, capturado em dezembro de 1979, também em Vitória. Velejadores de Laser, Hobbie Cat e pequenas embarcações encontram praias privilegiadas por correntes de ventos no litoral capixaba. Para os adeptos do mergulho, o arquipélago de Três Ilhas, em Guarapari, sul do Estado, guarda muitas surpresas. Suas águas calmas permitem até o mergulho noturno. Pode-se mergulhar e visitar o recife artificial marinho, criado a partir do afundamento do navio Victory 8B.
TURISMO DE NEGÓCIOS E EVENTOS. O Espírito Santo tem se destacado no cenário nacional e no competitivo mercado do turismo de negócios. Com um dos maiores índices de crescimento econômico do país, por mais de uma década, o Estado é o local perfeito para a realização de negócios e eventos nas mais diversas áreas, com destaque para os setores moveleiro, cafeeiro, de celulose, rochas ornamentais, fruticultura e petroleiro. Sede de grandes empresas como a Vale, Arcelor Mittal Tubarão e Arcelor Mittal Cariacica, Fibria, Samarco e Chocolates Garoto, entre outras, o Espírito Santo vem crescendo nesse segmento, principalmente por sua localização privilegiada e proximidade com os principais pólos econômicos e mercados emissores do país. Com o desenvolvimento do setor de petróleo e gás e com a chegada da Petrobras ao Estado, a movimentação turística de negócios cresce a cada dia. O Espírito Santo conta com uma excelente infraestrutura hoteleira e um diversificado setor de comércio e serviços, aliado a um amplo e moderno complexo portuário. Todos esses atributos fazem do Espírito Santo um local ideal para a realização de eventos e negócios. Eventos como a Feira Internacional de Mármore e Granito, FEIPPETRO, Expo Portos, Mec Show, Expor, Sabores e Qual eventos já estão consolidados, atraindo demandas significativas e gerando grandes negócios para organizadores, expositores e toda a cadeia produtiva do turismo.
O MUNICÍPIO DE PIÚMA localizado no litoral Sul do Espírito Santo é o menor município do estado com 73,5km². Seu balneário possui 8 km de praias, que atraem milhares de turistas de diferentes lugares do Brasil na alta temporada. Com o clima tropical, amenizado pelos ventos marítimos, Piúma é cercada por quatro pequenas ilhas: do Gambá, do Meio, dos Cabritos e dos Franceses, formando belíssimas paisagens naturais. O município é considerado o maior produtor de conchas do país, devido ao encontro de correntes marítimas quentes e frias na região favorecendo a reprodução dessa espécie. O artesanato de conchas de Piúma, inclusive, é famoso internacionalmente, movimentando a economia local. ILHA DO MEIO: está localizada entre as ilhas do Gambá e dos Cabritos e o acesso é feito por barco ou escuna, a partir do ancoradouro da Ilha do Gambá ou praia do Corujão. Possui uma vegetação rica em bromélias, orquídeas e árvores nativas. E para quem gosta de pesca de arremesso, esse é o lugar indicado. ILHA DO GAMBÁ: ideal para caminhadas e a prática de mountain bike, pesca e mergulho. Dona de uma beleza natural, proporciona uma visão de toda a orla de Piúma, incluindo o Monte Aghá ao fundo. Uma boa sugestão é curtir o pôr do sol lá de cima. ILHA DOS CABRITOS: o acesso é feito através de embarcações. Coberta por uma mata nativa, a ilha possui uma pequena praia com águas cristalinas e nas proximidades existe uma criação de ostras e sururu, além de várias trilhas, que permitem explorar a mata. ARTESANATO DE CONCHAS: devido as correntes marítimas, segundo especialistas, Piúma é a cidade que mais produz artesanato de conchas no Brasil. Cerca de 95%.
AGRO TURISMO. Mais de dez anos de trabalho, muitas famílias envolvidas e 500 empregos diretos gerados. Esse é o resultado numérico do agro Turismo que nasceu e cresceu em Venda Nova do Imigrante, uma pequena cidade nas montanhas capixabas. A 100 km da capital do Estado, Venda Nova do Imigrante é uma colônia de descendentes italianos com 19 mil habitantes. Natureza exuberante, gente alegre e de sangue italiano festeiro que encontrou no agro turismo uma maneira de guardar sua cultura e viver dignamente no campo. O agro Turismo surgiu como forma de agregar valor ao trabalho do homem do campo e fixá-lo em sua terra. Ao final da década de oitenta, a situação para as famílias descendentes de italianos dessa localidade não era muito promissora. As principais possibilidades eram ir para a cidade ou continuar no campo sem grandes perspectivas de crescimento. A família Carnielli, pioneira na atividade em Venda Nova do Imigrante e também no Brasil, tinha na cultura do café a principal fonte de renda, mas sempre manteve um curral com algumas vacas para a produção de leite e queijo para o próprio consumo. O queijo da Nonna começou a ser notícia no vizinho, que contava para o amigo, que trazia outro. De repente, a varanda da casa estava cheia. Pessoas buscavam queijo, fubá, café, biscoito, doce e muito bate papo. Hoje, o interesse não é apenas o de comprar o produto, mas de conhecer o processo de fabricação. Ver as vacas no curral, o leite sendo resfriado, o queijo curtindo na câmara fria, o moinho de pedra para fazer fubá, o café secando no terreiro. De repente, tudo virou atração. As portas e as porteiras estavam definitivamente abertas. De maneira espontânea, emana do cerne da comunidade essa nova modalidade de turismo, que se expandiu por várias regiões do Espírito Santo. Bela natureza, campos cultivados, clima agradável, boa comida e muita história para contar. O agro turismo do Espírito Santo oferece uma grande variedade de produtos: geleias, doces, biscoitos, pães, café, fubá, leite, queijo, ricota, iogurte, vinhos, licores, cachaças, artesanato e bordados.
TURISMO RELIGIOSO. A religiosidade do povo capixaba é muito forte e se faz presente durante o ano todo com grandes manifestações. A maior delas é a Festa da Penha, uma homenagem a Nossa Senhora da Penha, padroeira do Estado, que é comemorada com romarias e missas no Convento da Penha, em Vila Velha. O Convento da Penha, um dos ícones do Espírito Santo, é um santuário construído pelos escravos em 1558 em cima de um grande rochedo. De lá é possível ter uma linda vista da baía de Vitória, de Vila Velha e de belas praias. Outra manifestação religiosa muito popular é a Festa de São Benedito, tradicional evento realizado em janeiro e comemorado em vários municípios do Estado. São muitos os identificadores da religiosidade capixaba. Entre eles podemos destacar a igreja Tirol, em Santa Leopoldina, construída em 1988, em estilo neogótico; a Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha, no município de Alegre, feita de barro e madeira, em 1851; a Igreja Nossa Senhora das Neves, construída em meados do século XVII, na Praia das Neves, em Presidente Kennedy; e a Igreja Nossa Senhora do Amparo, o principal marco histórico do município de Itapemirim, inaugurada em 1885.