AMAZONAS

CAPITAL: MANAUS
Municípios: 62

Site: http://www.amazonas.am.gov.br/o-amazonas/turismo/

A BANDEIRA AMAZONENSE, apresenta as cores BRANCA, AZUL e VERMELHA (que pode ser interpretado em relação à época de preparação da bandeira), exatamente para que fosse levada aos campos de COMBATE EM CANUDOS, no ano de 1897, pelo batalhão militar amazonense, que se integrou às forças dos demais estados naquela luta. No retângulo azul da bandeira do Amazonas são aplicadas 25 estrelas em prata, simbolizando o número de municípios existentes em 4 de agosto de 1897 e indicando o momento histórico do embarque das tropas para canudos, tal como se recolhe das pesquisas históricas. E foi depois lançado no artigo 7.º, inciso VI, da lei respectiva. No centro do retângulo azul há uma estrela de primeira grandeza, representando Manaus. Da esquerda para a direita as estrelas simbolizam os municípios de Borba, Silve, Barcelos, Maués, Tefé, Parintins, Itacoatiara, Coari, Codajás, Manicoré, Barreirinha, São Paulo de Olivença, Urucará, Humaitá, Boa Vista (atual capital de Roraima), Moura, Fonte Boa, Lábrea, São Gabriel da Cachoeira, Canutama, Manacapuru, Urucurituba, Carauari e São Felipe do Juruá. A bandeira do Estado do Amazonas foi consolidada pela Lei nº 1.513, de 14 de janeiro de 1982 e seu uso foram regulamentados pelo Decreto nº 6.189, de 10 de março de 1982.
História – A descoberta do Estado da Floresta.
O descobrimento da região hoje formada pelos estados do Amazonas e Pará foi de responsabilidade do espanhol Francisco de Orelhana.
A viagem foi descrita apontando as belezas e possíveis riquezas do local, com os fatos e atos mais prováveis de chamar a atenção da coroa espanhola. Durante essa expedição (ocorrida à época 1541-42), os espanhóis teriam encontrado as MULHERES AMAZONAS GUERREIRAS, sobre as quais há muita fantasia, mitos e folclores. Após tantas aventuras e descobertas, a região acabou ficando abandonada e caiu no esquecimento, até que o frade Domingos de Brieba e André Toledo, realizando uma nova descida para o rio Amazonas, alcançasse Belém do Pará, despertando o interesse de outros capitães portugueses. Quem assumiu a empreitada foi Pedro Teixeira, um dos maiores matadores de índios daqueles tempos, mesmo depois de a Câmara Municipal de Belém do Pará ter se manifestado contra a saída dos soldados. A viagem com destino aos confins da Amazônia é feita em 1637, arrastando mais de 2 mil índios e tomando posse da região de paia nino, a 16 de agosto de 1639. Desse modo, foi justificada a expedição da Carta Régia, que criaria a capitania do Cabo do Norte, em 1637, por Felipe IV da Espanha. Todo o gasto empreendido pela expedição, no entanto, não era suficiente para salvar a Amazônia daquele tempo de abandono, principalmente o espaço físico enorme que ia da foz do rio Amazonas à província de Quito; e dos altiplanos guianenses à Bacia do Mamoré – Guaporé. A capital do Amazonas foi, talvez, a cidade que mais conheceu a riqueza, os encantos e o glamour do primeiro mundo no Brasil, somando a seus rios e florestas o ouro e a sofisticação importada da Europa. Localizada à margem esquerda do rio Negro, Manaus teve origem em um pequeno arraial formado em torno da fortaleza de São José do Rio Negro, criada para guarnecer a região de possíveis investidas dos inimigos, em 1669. Erguida a base de pedra e barro, sem fosso e quadrangular, a construção foi chamada de Forte De São João da Barra do Rio Negro e ficava a três léguas da foz do rio. Durante 114 anos, o forte manteve suas atividades de defesa da região. O arraial foi fundado em 1669, passando a ser o Lugar da Barra e tornando-se sede da Capitania De São José Do Rio Negro (ano de 1758). No princípio do século XIX, em 1833, foi elevado à categoria de vila, com o nome de Manaus, em homenagem à nação indígena dos Manáos (Mãe dos Deuses), que negava ser mão-de-obra escrava (para militares e religiosos).
Quando recebeu o título de cidade em 24 de outubro de 1848, era um pequeno aglomerado urbano, com cerca de 3 mil habitantes, uma praça, 16 ruas e quase 250 casas. O apogeu da capital do Amazonas aconteceu com o “achado”, por parte dos estrangeiros – O LÁTEX.
Apoiada na revolução financeira e econômica proporcionada pela borracha, a antiga Manaus foi à cidade mais rica do País por muito tempo, conforme relata o escritor amazonense Márcio Souza, em “Uma Breve História do Amazonas”. A “metrópole da borracha” tem início em 1900. Nessa época, o crescimento e desenvolvimento da capital acontecem com traços culturais, políticos e econômicos, herdados dos portugueses, espanhóis e franceses. A riqueza do látex proporcionou uma reviravolta estrutural, implantando serviço de transporte coletivo de bondes elétricos, sistema de telefonia, eletricidade e água encanada, além de um porto flutuante, que passou a receber navios de diversas bandeiras e tamanhos. Depois da borracha veio a ZONA FRANCA DE MANAUS (ZFM). A cidade ganhou um comércio de importados e depois um polo industrial onde se concentram centenas de fábricas. Com a ZFM a capital voltou a experimentar um súbito crescimento demográfico, a população passa de 200 mil habitantes na década de 60, para 900 mil nos anos 80 e, finalmente, 1,5 milhão em 2002. O parque industrial de Manaus hoje abriga mais de 400 empresas mundialmente conhecidas, que geram mais de 50 mil empregos diretos e 350 mil indiretos, somente na cidade de Manaus; sendo outros 20 mil nos demais Estados da região.
A ocupação humana do atual território do Estado do Amazonas começou por volta de 10.000 A.C.  Quando tribos vindas do Hemisfério Norte, especializadas em caça, pesca e coleta de frutas e sementes, instalou-se na calha do rio Amazonas e de seus afluentes. O descobrimento da região hoje formada pelos Estados do Amazonas e Pará foi de responsabilidade do espanhol Francisco de Orelhana. A viagem foi descrita apontando as belezas e possíveis riquezas do local, com os fatos e atos mais prováveis de chamar a atenção da coroa espanhola. Durante essa expedição (ocorrida à época 1541-42), os espanhóis teriam encontrado as mulheres amazonas guerreiras, sobre as quais há muita fantasia, mitos e folclores. Após tantas aventuras e descobertas, a região acabou ficando abandonada e caiu no esquecimento.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *