BRASIL

HISTÓRIA DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL. Para compreende tradicionalmente, o período desde a chegada dos portugueses até os dias atuais, embora o seu território seja habitado continuamente desde tempos pré-históricos por povos indígenas. Após a chegada de Pedro Álvares Cabral, capitão-mor de expedição portuguesa a caminho das Índias, ao litoral sul da Bahia em 1500, a Coroa portuguesa programou uma política de colonização para a terra recém-descoberta a partir de 1530. A colonização europeia se organizou por meio da distribuição de capitanias hereditárias pela coroa portuguesa a membros da nobreza e pela instalação de um governo-geral em 1548 a economia da colônia, iniciada com o extrativismo do pau-brasil e as trocas entre os colonos e os índios, gradualmente passou a ser dominada pelo cultivo da cana-de-açúcar para fins de exportação. No início do século XVII, a Capitania de Pernambuco atinge o posto de maior e mais rica área de produção de açúcar do mundo.

O TRATADO DE TORDESILHAS: em maio de 1493 foi assinado o tratado que dividia o novo mundo (Américas) entre a Espanha (oeste) e Portugal (leste). Porém, achando injusta a divisão de 100 léguas a partir do arquipélago de cabo verde, o rei de Portugal, d. João II, protestou e conseguiu alargar a linha do tratado para 370 léguas em sete de julho de 1494. A linha demarcatória passa ao sul aqui em laguna e ao norte em Belém do para. Esse acordo ganhou o nome de “tratado de Tordesilhas” porque foi assinado na cidade de Tordesilhas, no norte da Espanha. O marco langue-se foi inaugurado em 1975. O Tratado De Tordesilhas, definiu as áreas de domínio dos territórios ultramarinos, entre Portugal e Espanha. Pela bula papal romano pontifex, de 1455, Portugal já teria direito a todas as terras ultramarinas conquistadas e a conquistar. As disputas pelo trono de castelã e as aspirações espanholas por conquistas ultramarinas levaram Portugal e Espanha a assinar o tratado de alcançavas, em 1479, buscando a paz na península. A Espanha ganhou o direito às ilhas canárias. Portugal assegurava o direito às ilhas da madeira e dos açores, e aos territórios conquistados ou a conquistar, ao sul das canárias, desistindo de Castelo. Interessante notar que, antes de Tordesilhas, o tratado de alcáçovas já dividia o mundo em duas partes entre portugueses e espanhóis, só que através de um paralelo, embora isso não estivesse claro no acordo. Assim, as conquistas de terras ao norte das canárias seriam, pelo acordo, de direito dos espanhóis, abrindo caminho para o descobrimento da América, patrocinado por eles.
AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS foram à primeira tentativa de colonização do brasil. O sistema consistia na política de doação de terras aos grandes proprietários para cultura de produtos de boa aceitação nos mercados europeus. Buscava-se estabelecer mecanismos de controle do litoral brasileiro e a exploração econômica das terras. O sistema foi criado em 1534 e até 1536 foram doadas 14 donatarias, com 50 ou 100 léguas de costa cada uma. Iniciavam no litoral e terminavam no interior, linha de Tordesilhas. O sistema de capitanias hereditárias apresentou pouca rentabilidade para Portugal, apesar do baixo investimento da coroa, apenas com a criação do sistema administrativo. De uma forma geral, os donatários tiveram dificuldade para desenvolver atividades produtivas, além dos problemas com os ataques de índios e piratas franceses. A única capitania lucrativa, nessa época, foi a de Pernambuco, com a cana-de-açúcar. Historicamente os dois países da península Ibérica têm muito comum. Após o domínio romano, a península foi governada por tribos germânicas e, posteriormente, pelos árabes do norte da África, os mouros. As disputas territoriais e sucessórias entre os reinos cristãos da península aconteceram em meio à expulsão dos mouros, a partir do século 11. No século seguinte, Portugal se estabelece como um reino independente, mas as lutas com os espanhóis continuaram até o início do século 15. Nos anos de 1470, Portugal passou a reivindicar o trono de Castela, um dos reinos espanhóis, mas desistiu da disputa com a paz de alcáçovas. Em agosto de 1578, o rei de Portugal, dom Sebastião, morreu sem deixar herdeiros, na batalha de Alcácer-Quibir, norte da África. Assumiu o trono seu tio-avô, o cardeal dom Henrique, que veio a falecer em 1580. Foi este o último rei da dinastia de avis. Entre os pretendentes do trono português estava o poderoso Felipe II, da Espanha, que era neto de d. Manuel I. O duque de Alba, que apoiava Felipe II, derrotou as forças de prior do Crato, outro pretendente ao trono e que tinha apoio de grande parte dos portugueses.
O DINHEIRO NO BRASIL COLÔNIA (1500-1822) O primeiro dinheiro a circular no Brasil foi à moeda-mercadoria. Durante muito tempo, o comércio foi feito por meio da troca de mercadorias, mesmo após a introdução da moeda de metal. Mas a primeira “moeda” brasileira de fato foi o açúcar, que, em 1614, passou a valer como dinheiro por ordem do governador Constantino Menelau. O fumo, o algodão e a madeira também eram muito utilizados com essa função. As primeiras moedas metálicas – de ouro, prata e cobre – chegaram com o início da colonização portuguesa. A moeda portuguesa, o real, foi usada no Brasil durante todo o Período Colonial. Assim, tudo se contava em réis – plural popular de real. O dinheiro vinha de Portugal, mas sua origem verdadeira era a Espanha, muito mais rica em reservas metálicas devido à maior abundância de ouro e prata em seu império. Houve até uma época – durante a dominação de Portugal pela Espanha, de 1580 a 1640 – em que a moeda utilizada na Colônia brasileira era o real hispano-americano, cunhado na Bolívia. Em 1624, a Holanda invadiu pela primeira vez o Nordeste brasileiro. Sob seu domínio, foi realizada a primeira cunhagem de moedas em território nacional. Quadradas, pequenas, feitas em ouro e prata, elas surgiram em Pernambuco, em 1645.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *