AMAPÁ

Capital: MACAPÁ
Municípios: 16
Site: https://www.portal.ap.gov.br/
O que simbolizam as cores da bandeira do estado do AMAPÁ? – Na sua história, o azul simboliza a justiça e o céu amapaense; O verde, representa 90% da área do Estado, de floresta nativa ainda preservada; o verde também simboliza a esperança, o futuro, o amor, a liberdade e a abundância; O amarelo simboliza a união e as riquezas do subsolo; O branco, a pureza e a paz, a vontade do Estado do Amapá em viver com segurança e em comunhão com todos os que nele vivem, ainda que a discórdia não possa ter guarida entre o poder público e a população; O negro, simboliza o respeito permanente aos que tombaram no passado, em lutas ou não, e que em vida fizeram algo de bom para o engrandecimento desta região. 
Em 1637, a região que é hoje o Estado de Amapá, foi dada a um homem português, Bento Manuel Parente. Ao término do mesmo século, a região foi invadida pelos ingleses e holandeses, que depois foram expulsos pelos portugueses. No 18º século, os franceses reivindicaram também a possessão da área, e, em 1713, o Tratado de Utrecht estabeleceu as fronteiras entre o Brasil e a Guiana Francesa que, não obstante, não foi honrado pelos franceses. Os portugueses construíram então uma fortaleza, cujo nome foi de São José de Macapá, para proteger os limites de invasão francesa, determinando o território, que começara a crescer no 19º século, devido ambos pela descoberta de ouro na área e por ocasião do ciclo da borracha, que naquele momento, tinha alcançado preços internacionais altos.
A descoberta de recursos ricos, não obstante, causou as disputas territoriais que cresceram e deram lugar à invasão francesa, em maio de 1895. Em 1º de janeiro de 1900, Arbitragem, em Genebra, deu possessão da região ao Brasil e o território foi incorporado ao Estado do Pará, sob o nome de Amapá. Em 1945, a descoberta de grandes jazidas de manganês em Serra do Navio, tremeu a economia local. Por uma divisão territorial nova, a porção de norte de Amapá do Rio de Cassiporé se tornou a Municipalidade de Oiapoque. Foi desmembrado novamente em dezembro de 1957, com o estabelecimento da municipalidade de Calçoene. O território do Amapá se tornou um estado por meio da Constituição de 5 de outubro de 1988.  O Estado do Amapá está localizado no extremo Norte do Brasil, quase que inteiramente no hemisfério Norte. Por suas características
Localização do Estado do Amapá.geofísicas, sociais, políticas e econômicas, fazem parte da vasta região Amazônica ou região Norte do Brasil. A configuração do mapa do estado é de um losango imperfeito, tendo seus vértices dirigidos para os pontos cardeais. A linha do Equador passa ao sul do estado, na cidade de Macapá. A cidade de Macapá é a capital do Estado, fica localizada ao sul e é banhada pelo braço norte do rio Amazonas. O Estado do Amapá é banhado a leste pelo Oceano Atlântico e o rio Amazonas. O seu litoral, com 242 km de extensão, vai do Amapá, Cabo Orange, ao Cabo Norte, isto é, da foz do rio Oiapoque à foz do rio Amazonas. Ocupa uma área de 143.453 Km². É maior que muitos países do mundo, bem como de algumas unidades brasileiras.
População e Limites de acordo com estimativa feita pelo IBGE – No censo de 2010, a população do estado está estimada em 668.689 habitantes, dos quais 499.116 residem em Macapá e Santana.
Seus limites foram fixados definitivamente pelos Decretos Leis de números 5.812, de 13 de setembro de 1943 e, 6.550 de 31 de maio de 1944, respectivamente que criaram e definiram em seus municípios. O Amapá se limita pelo estado do Pará, a oeste e sul; pela Guiana Francesa, a norte; pelo Oceano Atlântico a nordeste; pela foz do Rio Amazonas, a leste; e pelo Suriname, a noroeste.

Pontos Extremos

São seus pontos extremos determinados com suas localizações e especificações de latitude e longitudes – ao Norte, Cabo Orange; ao Sul, Foz do rio Jari; Leste, o Cabo Norte; Oeste, a nascente dos rios Jari. Borracha e manganês.
Quando no final do século XIX, a Amazônia começa a viver o ciclo da borracha, o sul do Amapá também se beneficia da atividade extrativista. Em 1943, numa tentativa de apoiar o desenvolvimento da região, o Governo Federal desvincula o Amapá do Pará e o transforma em território federal, com capital em Macapá. Em 1946, iniciam-se as explorações das ricas jazidas de manganês recém-descobertas da Serra do Navio, concedida à Indústria e Comércio de Minérios S.A. (ICOMI), subsidiária da norte-americana BETHIEHEM STEEL.
Nos anos 70, junto com o rio Jarí, na divisa com o Pará, é implantado o Projeto Jarí, ambicioso programa do megaempresário norte-americano Daniel Ludwig, ligado à exploração de madeira, ao cultivo de arroz e à produção de celulose. Apesar do grande investimento, o projeto não se consolida e, em 1982, o que restava do empreendimento é assumido por empresas brasileiras lideradas pelo Grupo Caemi e pelo Banco do Brasil. Em 1988, o Amapá torna-se estado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Amapá hoje.

O Amapá separa-se da Guiana Francesa pelo rio Oiapoque, em cuja foz está o extremo norte do litoral brasileiro. O estado tem 90% de suas terras cobertas pela floresta amazônica e vem conseguindo controlar o desmatamento, cujo ritmo se reduz desde 1993.
O Amapá tem 24,2% de sua área protegida por lei, sendo oito regiões identificadas como unidades de conservação ambiental, num total de 15,6% do território; e cinco reservas indígenas, que abrangem 8,6% – as áreas Waiapi, Galibi, Uaçá e Juminá e o Parque Indígena do Tumucumaque. O Amapá tem uma situação única entre todos os estados da Amazônia pouco mais de 1% de sua área de 142.814,6 km² foi desmatada (em torno de 1.500 km²). Assim, a floresta de mata virgem, que ocupa 70% do território, conserva sua biodiversidade praticamente intacta. Atualmente, uma intensa onda migratória o situa entre os estados cuja população mais cresce no Brasil, à taxa média de 5,7% ao ano. O inchaço populacional é causado, de acordo com o IBGE, pela chegada de imigrantes do Pará e do Nordeste. Desde 1995, o Amapá programa ações que associam crescimento e preservação com a criação do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá (PDSA), que norteia iniciativas e investimentos governamentais e privados. Como resultado desse programa, em 1997 é sancionada a lei que regula o acesso à biodiversidade, o uso de recursos genéticos e o emprego da biotecnologia e prospecção. E, em 1999, é criada a Universidade Estadual do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável.
A BASE AÉREA CONSTRUÍDA PELOS ESTADOS UNIDOS EM 1941, no município de Amapá, localizado a 302 quilômetros de Macapá, apresenta desgaste pela ação do tempo. Há deterioração dos equipamentos e das estruturas que serviram aos americanos durante a GUERRA MUNDIAL, ENTRE 1939 E 1945. Em visita ao local no final de 2012, os turistas Afonso do Vale e Lenita Quintanilha registraram a má conservação do espaço com as estruturas tomadas pelo mato. A estrutura destinada a atracação de zepelins, durante a 2ª Guerra, está enferrujada. No Brasil, apenas em Natal (RN), existe estrutura semelhante. “SÓ HÁ DOIS ZEPELINS NO BRASIL. ISSO ERA PARA ESTAR CONSERVADO E CUIDADO”. 
Uma placa enferrujada na base aérea do Amapá identifica a base no Amapá. A área no entorno, de onde foi construída a base, atualmente é ocupada por famílias que somam cerca de 140 pessoas, e é caracterizada como Patrimônio Histórico Cultural, pelo valor dos elementos que compõem a base, como as construções e estruturas, além da importância do local para a formação do cenário histórico do Estado, explicou a pesquisadora Lindalva Jardina, do Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas do Amapá (Cepap), vinculado à Universidade Federal do Amapá (Unifap). O Cepap, comandado pelo professor Edinaldo Nunes, faz trabalhos de pesquisa na base, com o objetivo de aproveitar todo o potencial histórico e turístico do local, que durante a 2ª Guerra chegou a receber 4 mil americanos, conforme contou a pesquisadora. “Um projeto de revitalização já foi iniciado em 1997, com a FUNDAÇÃO DO MUSEU A CÉU ABERTO da Segunda Guerra Mundial, mas não foi continuado. Qualquer trabalho de aproveitamento da base aérea tem que ser feito de acordo com o aspecto histórico e cultural da região”.  

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