ALAGOAS pertenceu à capitania de Pernambuco, tornou-se comarca em 1711 e separou-se em 1817, para se transformar em capitania autônoma. A separação foi uma espécie de represália do governo central à Revolta Pernambucana. Com a independência do Brasil, em 1822, é convertida em província. Em 1839, Maceió passou a ser a nova capital, em substituição à cidade de Alagoas. No período republicano, Alagoas manteve as características econômicas e sociais de seu passado como colônia, mantendo uma economia agrícola da Zona da Mata e do Agreste e, paralelamente, desenvolvendo o setor industrial, com investimentos na exploração de petróleo e do sal-gema e em outras indústrias de médio e pequeno porte. O Estado desenvolveu e consolidou sua economia baseada nos engenhos de açúcar e na criação de gado, em que predominava o trabalho escravo de negros e mestiços. Entre os séculos XVI e XVII, piratas estrangeiros atacam sua costa, atraídos pelo pau-brasil, e a região é invadida pelos holandeses.
O domínio do território
Os colonizadores entram em choque com os nativos e dizimam tribos indígenas e hostis, como a caetés. A partir do fim do século XVI, Alagoas e Pernambuco sediam o mais importante centro de resistência dos negros, o Quilombo dos Palmares, que se formou a partir no século 17, com chegada de escravos africanos fugidos dos engenhos. Foi destruído em 1694, por Domingos Jorge Velho, após quase um século de existência, na Serra da Barriga, no Município de União dos Palmares, terra do Zumbi.
Localizada na Região Nordeste, Alagoas abriga um litoral rico em belezas naturais, cheio de áreas de mangue e lagoas, que pode ser percorrido pela BR-101. A estrada acompanha toda a costa.
Desde a foz do rio São Francisco, que desenha o turismo da fronteira sul do Estado, com Sergipe, até o Norte, entrando em Pernambuco. Alagoas depende das GRANDES PLANTAÇÕES DE CANA-DE-AÇÚCAR, que se estendem do litoral à Zona da Mata, sendo o maior produtor de cana do Nordeste, com 28 milhões de toneladas, em 2001. – Alagoas só fica atrás de São Paulo no ranking nacional – Mais de 90% da exportação do estado sai dos canaviais, 75% em açúcar, 17% em álcool. Além da cana, as culturas agrícolas de importância para o Estado são ALGODÃO, fumo, mandioca, milho e coco, possuindo uma renda per capita pouco abaixo da média do país.
Os primeiros habitantes