MARANHÃO

Capital: São Luís 
Municípios: 217
Site: http://www.turismo.ma.gov.br/sao-luis/
A ORIGEM DO MARANHÃO, tem por base a luta entre povos, a luta pelo território. No ano do descobrimento do Brasil, os espanhóis foram os primeiros europeus a chegarem à região onde hoje se encontra o Maranhão. Isso somente trinta e cinco anos depois, que os portugueses tentaram ocupar o território, sem êxito. E a partir disso, em 1612, os franceses ocuparam definitivamente o Maranhão, originando a França Equinocial. A ocupação foi num cenário de lutas e tréguas entre portugueses e franceses, durante três anos. E, no ano de 1615, os franceses retomaram definitivamente a colônia.
Com o objetivo de melhorar as defesas da costa e os contatos com a metrópole, instituiu-se em 1621, o Estado do Maranhão e Grão-Pará, isto porque, as relações com a capital da colônia, Salvador, localizada na costa leste do oceano Atlântico, eram dificultadas, devido às correntes marítimas. A separação do Maranhão e Pará ocorreu em 1774, após a consolidação do domínio português na região. A forte influência portuguesa no Maranhão fez com que o Estado só aceitasse em 1823, após intervenção armada, a independência do Brasil de Portugal, ocorrida em 7 de setembro de 1822.
De 1580 a 1640, Espanha e Portugal faziam parte do mesmo reino. Tudo começou quando o jovem REI DE PORTUGAL D. SEBASTIÃO, morreu sem deixar filho. Havia do maranhão um tio bem velhinho, o cardeal Dom Henrique, que falece pouco depois. E agora? O parente mais próximo de D. Sebastião, o primo FILIPE II, REI DA ESPANHA!
Uma parte da burguesia apoiou a união dos reinos, porque consideravam que a Espanha poderia proteger melhor as colônias e os pontos comerciais portugueses no Oriente, na África e no Brasil. Para convencer o resto dos portugueses, as tropas espanholas demonstraram força.
Apesar da União, houve alguns acordos para que Portugal mantivesse certa autonomia. A colonização do Brasil continuou controlada por Lisboa. Os funcionários espanhóis não tinham o poder de mandar nem em Portugal nem no Brasil. A principal modificação foi a divisão da colônia em duas áreas. De um lado, o Estado do Maranhão, com capital em São Luís, do outro lado Estado do Brasil, com capital em Salvador. Essa separação duraria até 1774.
 A “Pequena vila dos palácios de porcelana” – São Luís tem o maior conjunto arquitetônico de origem portuguesa da América Latina. O casario colonial do Centro Histórico da capital – e de algumas cidades do interior, como Viana, Guimarães e Alcântara – é herança de um tempo de riqueza, quando o Maranhão era um grande exportador de algodão e cana-de-açúcar. Colonizadores portugueses e seus descendentes reproduziam nos solares e casarões o estilo arquitetônico colonial europeu. Utilizaram ainda o revestimento em azulejos nas fachadas, para amenizar o calor e evitar a umidade. Uma ideia funcional que também agregou charme e beleza, e se tornou marca característica das construções coloniais maranhenses. Além das fachadas, os azulejos também eram utilizados em painéis dentro de casas e igrejas. A arquitetura da época se caracteriza ainda pelo uso de pedras de cantaria trazidas de Portugal, sacadas com balcões em ferro e mirantes. 
Mais ou menos na metade do século passado, Maceió era conhecida como “Cidade Sorriso”, sabe por quê? – As praças da nossa capital do Maranhão, impressionavam pela organização, limpeza e beleza. Muitas das praças da nossa capital possuíam chafarizes, fonte d’água, e até espelho d’água. A maior parte delas se concentrava NAS PRAÇAS DO CENTRO DA CIDADE. Jardins organizados, e com plantas dignas de um jardim imperial, na Praça Floriano Peixoto.
O município de Balsas faz parte da região sul do Estado do Maranhão. A região foi formada por vaqueiros nordestinos que, fugindo da seca, cruzaram o Rio Parnaíba e descobriram as terras do Maranhão, montando uma estrutura na Passagem dos Caraíbas, às margens do Rio Balsas.  Os balsenses têm sua história marcada de extrema beleza e importância, tendo em sua origem, um povo lutador e alegre que revive com orgulho as linhas vivas de suas conquistas. As terras dessa região eram pertencentes a grandes fazendeiros, que residiam na sede do município de Riachão, tendo como proprietários as famílias coelho e o tenente Coronel Daniel Alves Rego. Como a ligação entre as fazendas eram realizadas somente por via fluvial, não tardou que se formasse ao longo dos trajetos, pequenos povoados. 
Sabedor da existência do novo núcleo de população que aqui se formara, para cá se deslocou o baiano Antônio Ferreira Jacobina, mercador de fumo nos sertões. Tornou-se líder da povoação, a qual denominou Vila Nova. Este construiu às margens do Rio Balsas um pequeno comercio, onde vendia fumo, cachaça, rapadura, sal e querosene. O local servia de referência para todos os viajantes que ali passavam em embarcações construídas de buritis, denominadas “BALSAS”.
Em 1882, vila nova recebeu um novo nome, “Santo Antônio de Balsas” que posteriormente foi elevado à categoria de vila e de cidade, com a mesma denominação. O distrito foi criado em 1892, pela Lei nº 15; e desmembrado do município de Riachão em 22 de março de 1918, pela Lei nº 775. Na ocasião figurava como Distrito de Santo Antônio de Balsas que, pelo Decreto-Lei nº 820, de 30 de dezembro de 1943, passou a denominar-se “BALSAS”.