CULTURA/ARTESANATO – BAHIA

BAHIA O BERÇO DA MÚSICA NACIONAL
A Bahia exala melodia em cada esquina; no rebolado da morena que samba no seu leve caminhar; no passo bambo do mulato; no traço marcado do turista; na boemia de suas ruas e vielas; nas apresentações que reúnem do samba de raiz ao axé; do forró ao reggae; da MPB ao afoxé; da bossa nova ao carnaval. A terra do sincretismo religioso é, também, a do caldeirão musical. Não é à toa, que por aqui, não se nasce: estreia.
E foi com essa marca que vários artistas, ritmos e estilos começaram a trilhar a história da música verde-e-amarela e de todas as cores, de todos os tons, para todos os gostos. Para todas as Culturas.
A relação turismo e cultura são intrínsecas. Desde os primeiros registros de deslocamentos que se percebe a cultura como motivação principal. Desde meados do século XVIII, nas viagens denominadas Grand tours, até a atualidade, as preferências e gostos dos turistas sofreram mudanças. Foram incorporadas novas formas de ocupação do tempo livre e, especialmente, de relacionamento com a cultura dos visitados, levando à caracterização do segmento denominado TURISMO CULTURAL.
Esse tipo de turismo vem sendo debatido há anos pelo Ministério da Cultura e pela EMBRATUR, resultando no estabelecimento de parcerias, especialmente na década de 90, sem que o marco conceitual de Turismo Cultural tivesse sido oficialmente estabelecido. Mais recentemente, uma releitura da atividade e da abordagem histórica e da prática turística de caráter cultural no país e no mundo resultou na definição de uma concepção construída a partir das contribuições do Grupo Técnico Temático de Turismo Cultural.
SAMBA
A história do samba está diretamente relacionada à história da formação cultural do povo baiano. Durante o período colonial, o samba foi enriquecido com palmas e instrumentos, como a viola, o violão, o triângulo, a cuíca e o pandeiro. O ritmo se desenvolveu principalmente no Recôncavo Baiano, mais precisamente nos engenhos de cana-de-açúcar, para onde foi levada a maioria dos escravos originários de Angola. Ali, ganhou a forma conhecida hoje como samba de roda.
A partir de 1860, em consequência da abolição da escravatura e do fim da Guerra de Canudos, houve um grande fluxo migratório de negros mestiços de várias partes do país, sobretudo da Bahia, para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, em busca de trabalho e de melhores condições de vida. A maioria se instalou em locais periféricos mais especificamente nas imediações do Morro da Conceição, Pedra do Sal, Praça Mauá, Praça XI, Cidade Nova, Saúde e na Zona Portuária.
Muitas baianas, descendentes de escravos, alojaram-se nesses bairros. Abriram pequenos bares e restaurantes, que funcionavam em suas próprias casas, e ficaram conhecidas como as Tias Baianas ou Tias do Samba. Nas casas dessas Tias, os baianos se reuniam para comer, beber e cantar. A mais conhecida delas foi TIA CIATA, uma das responsáveis pela sedimentação do samba carioca. Em sua casa, várias composições foram criadas e cantadas de improviso, como o samba pelo telefone, gravada pelo baiano Ernesto Joaquim Maria dos Santos – o Donga –, atribuída por alguns historiadores, equivocadamente, como o primeiro samba gravado. 

SAMBA-REGGAE
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O samba-reggae, que alguns chamam também de samba-reggaeton, nasceu na década de 80, na Bahia, e é fruto da fusão de ritmos do samba tradicional com o reggae jamaicano, de Bob Marley e Jimmy Cliff. Foi criado e introduzido no Carnaval de Salvador pelo maestro Neguinho do Samba, então maestro da banda do bloco afro Olodum. O ritmo tem por base a percussão, com ênfase nos tambores, atabaques, pandeiro, guitarra ou viola eletrônica no lugar do cavaquinho e outros instrumentos característicos da música latina, com influência do merengue. A Bahia é um berço de grandes percussionistas. O talento e a criatividade de vários deles acabaram por criar ritmos com marcas características que se tornam verdadeiras escolas.
AXÉ MUSIC
Considerado o mais baiano dos ritmos musicais contemporâneos, a música axé, axé music ou simplesmente nova música baiana, é, na verdade, uma grande mistura de elementos musicais, aparentemente distantes, como salsa, samba, reggae e rock, como definem seus criadores. O nome foi dado pelo jornalista e crítico de música, Hagamenon Brito, em 1987. Ele juntou a maneira como chamava as músicas baianas que considerava bregas, axé, ao termo em inglês usado pelas bandas que tinham pretensões internacionais, music. Apesar da carga pejorativa, cresceu e frutificou, marcando uma nova fase do Carnaval da Bahia e a sua inserção no mercado nacional de discos.
O marco zero foi a música “Fricote” e “Nega do Cabelo Duro”, de Luiz Caldas, em 1985. Os dois hits explodiram. A adesão de novos nomes da área musical ajudou a consolidar o gênero no Brasil e no exterior e a projetar, nacionalmente, nomes como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Durval Lélis, Margarete Menezes e Chiclete com Banana.

FORRÓ

O forró é uma dança popular de origem nordestina. Esta dança é acompanhada de música, que possui o mesmo nome da dança. A música de forró possui temática ligada aos aspectos culturais e cotidianos da região do Nordeste do Brasil. A música de forró tem por base três instrumentos musicais, triângulo, sanfona e zabumba. A origem do nome forró tem várias versões, porém a mais aceita é a do folclorista e pesquisador da cultura popular, Luiz Câmara Cascudo. Segundo ele, a palavra forró deriva da abreviação de forrobodó, que significa arrasta-pé, confusão, farra. Uma das principais características do forró é o ato de arrastar os pés durante a dança. Esta é realizada por casais, que dançam com os corpos bem colados, transmitindo sensualidade.
FIA NOVO CANDOMBLÉ
Atuação entre os anos 60 e 70. Seu toque tinha influência do candomblé. Tocava de forma independente, com um acento de samba. É considerado referência para várias gerações. Pintado de Bangô Contemporâneo de Fia Luna, ao lado de quem foi uma referência importante para percussionistas contemporâneos, como Carlinhos Brown, do qual foi mestre.  
Importante para a história do bloco Olodum, Prego foi um dos professores de Neguinho do Samba. O percussionista também participou do Ilê Aiyê. Nelson Maleiro Conhecido como Gigante de Bagdá, destacou pela criação e valorização de instrumentos de percussão. Foi o criador do bloco Cavaleiro de Bagdá, em 1959.

Dos mestres às escolas percussivas.
Filhos de Gandhi – Inicialmente comandado pelos mestres Edil Carrapato e Geraldo Macaco, o mais proeminente dentre os afoxés, que é conhecido como candomblé na rua, por sua estreita ligação com esta tradição religiosa, tem como principal influência sonora o instrumento gã, que dá a direção de ijexá, o seu ritmo.

SAMBA DE RODA NA BAHIA.

O samba de roda é uma forma de preservação da cultura dos negros africanos escravizados no Brasil. A influência portuguesa fica por conta da introdução da viola e do pandeiro. Acompanhado por atabaques, ganzá, reco-reco, viola e violão, o solista entoa cantigas, seguido em coro pelo grupo a dançar.
Ligado aos orixás e caboclos, à capoeira às comidas à base de dendê, o samba de roda teve início por volta de 1860, como forma de preservação da cultura dos negros africanos escravizados no Brasil. A influência portuguesa, além da língua falada e cantada, fica por conta da introdução da viola e do pandeiro.
Tradição milenar no Recôncavo Baiano, a manifestação concorre, inclusive, ao título de Obra-Prima do Patrimônio Oral e Material da Humanidade. Presente no trabalho de renomados compositores baianos – Dorival Caymmi, João Gilberto, Caetano Veloso -, esse misto de música, dança, poesia e festa se revelam de duas formas características.

O SAMBA CHULA 
e o samba corrido.
A chula, uma forma de poesia, é declamada pelo solista, enquanto o grupo escuta atento, só se rendendo aos encantos da dança após o término do pronunciamento, quando um participante por vez adentra o meio da roda ao som da batucada regida por palmas.
Já o samba corrido toma conta da roda ao mesmo tempo em que dois solistas e o coral se alternam no canto. Também conhecida como umbigada – porque cada participante, ao sair da roda, convida um novo para a dança dando-lhe uma “umbigada” -, a manifestação típica do Recôncavo tem destaque nas cidades de Cipó, Candeias e Cachoeira durante os festejos juninos e da Boa Morte.
Em São Félix, Muritiba, Conceição do Almeida e Santo Amaro, o samba de roda é destaque na festa de Nossa Senhora da Purificação. São Francisco do Conde, Feira de Santana, Itacaré e, novamente, Conceição do Almeida celebram o samba de raiz na festa de 2 de julho.
LÊ AIYÊ.
A batida inconfundível do bloco, criada pelo mestre Bafo, em 1975, foi herdada do candomblé, mas de forma discreta, pois os toques sagrados não vão à rua. Outra influência do ritmo é a mistura do samba duro com IJEXÁ. OLODUM. O primeiro mestre de percussão do bloco afro foi Carlinhos Realce, que aliou características percussivas ao gingado das danças. A grande influência do bloco é Neguinho do Samba e seu samba–reggae, que misturou o reggae jamaicano com o ritmo das escolas de samba e chegou a Salvador no final da década de 1960.
OKANBÍ – Comandado por Jordão Bafafá, o bloco afro surgiu com a influência do ritmo ijexá. Jordão é um percussionista famoso por suas experimentações e, dentre seus alunos, está Márcio Victor, da banda Psirico.
Dida – criado por Neguinho do Samba trouxe a novidade do feminino na percussão e a batida rítmica do samba-reggae, do qual foi o percussor. Timbalada – Criada por Carlinhos Brown, discípulo do mestre Pintado de Bangô, o bloco possui um ritmo mais eclético, nascido da batida do samba-reggae, mas com a novidade da introdução dos timbaus.
O bloco Okanbí mudou de estilo e passou a adotar como ritmo predominante a experimentação do mestre Jorjão Bafafé, que misturou a salsa latina com a batida das escolas de samba e criou o ritmo denominado afro-cubano. 
CAPOEIRA, A LUTA
Mistura de dança com luta, a Capoeira tem sua origem na África, trazida ao Brasil pelas mãos dos escravos, como forma de defesa. Ao som ritmado e bem marcado do berimbau de barriga, caxixes, atabaque, pandeiro e reco-reco, dois participantes ensaiam coreografias sincronizadas, gingadas de perna, braços, mãos, pés, cabeça e ombros. O repertório abrange chutes e piruetas cheios de molejo, malícia e manemolência.
Existem duas vertentes: a Capoeira de Angola e a Regional. Mestre Pastinha é o grande precursor da primeira, e Mestre Bimba, da Regional, diferenciada pela introdução de golpes “ligados” e “cinturados”. A chamada Roda de Capoeira divide-se entre lutadores e instrumentistas, responsáveis pelo tom e marcação dos capoeiristas.
O berimbau é a alma da batucada, entoando e guiando o ritmo da apresentação.  A mais popular manifestação folclórica do estado encontra eco no mundo inteiro. A Capoeira é prática difundida por todos os cantos; atraente para os “gringos” e dominada com maestria pelo baiano. A manifestação é mais forte em Salvador, Cachoeira, Mata de São João, Santo Amaro, São Félix, Feira de Santana, Maragogipe e Nazaré.

História e tradição

Diferente do que muitos imaginam os negros não aceitaram pacificamente o cativeiro. A história está repleta de exemplos, como a Revolta do Malês e das várias rebeliões registradas ao longo do século XIX, principalmente na Bahia. A Capoeira é um dos símbolos da resistência do povo africano. Não se conseguiu ainda comprovar cientificamente a sua origem no Brasil, mas, provavelmente, a luta tem suas raízes na luta que os escravos de origem trouxeram para o Brasil. Eles habitavam a região da África Austral, hoje Angola.
Desenvolvida e aperfeiçoada como forma de defesa nos quilombos – comunidades organizadas pelos negros fugitivos, em locais de difícil acesso -, a Capoeira foi sendo ensinada aos cativos pelos escravos fugidos, que eram capturados e retornavam aos engenhos. Como os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta, os movimentos da Capoeira foram adaptados com cânticos e músicas africanas, para ser confundida com uma dança. Como o candomblé, que era cercado de mistérios, a Capoeira constituiu-se em uma forma de resistência cultural e física dos escravos brasileiros.
A prática da Capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas e tinha como funções principais a manutenção da cultura e da saúde física, além de alívio do estresse do trabalho. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Por isso, a luta recebeu este nome. Do campo para a cidade, a luta ganhou a malícia dos chamados “negros de ganho” e dos frequentadores da zona portuária. Em Salvador, capoeiristas organizados em bandos provocavam arruaças nas festas populares e reforçavam o temor das autoridades da época.
Até 1930, a prática da Capoeira foi proibida no Brasil. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam a luta. Nesse ano, um dos mais importantes capoeiristas brasileiro, MESTRE BIMBA, apresentou ao então presidente Getúlio Vargas uma variação mais Light da luta. O presidente gostou tanto que a transformou em esporte nacional brasileiro. De lá para cá, a Capoeira da Angola aperfeiçoou-se na Bahia, mantendo fidelidade às tradições, graças principalmente ao Mestre Pastinha, que jogou Capoeira até os 79 anos, formando gerações inteiras de capoeiristas de Angola.

Principais golpes.
A Capoeira é um diálogo de corpos. O vencedor é aquele que não obter resposta do parceiro. Na forma amistosa, ou seja, na roda de capoeira, o jogo é, verdadeiramente, um diálogo de corpos. Dois capoeiristas se benzem ao pé do berimbau e iniciam um lento balé de perguntas e respostas corporais, até que um terceiro entre no jogo, e assim sucessivamente, até que todos participem. Mas um elemento básico da Capoeira de Angola, a malícia ou mandinga, pode torná-la muito perigosa. A malandragem consiste num jogo de “faz que vai e não vai”, retira-se e volta rapidamente; uma ginga de corpo que engana o adversário, faz o diferencial da Capoeira em relação às outras artes marciais. Essa é uma característica que não se aprende apenas treinando.
A Capoeira possui três estilos, que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. Além da Capoeira de Angola, outra variação é a chamada Capoeira Regional. Este estilo se caracteriza pela mistura da malícia da Capoeira de Angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Diferente, portanto, da Angola, cujos elementos principais são o ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia.  Já o terceiro tipo de Capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este é o mais praticado atualmente. Os nomes dos principais mestres da Capoeira no Brasil são:
Norival Moreira de Oliveira –  nasceu em Coroa, Itaparica, Salvador, Bahia, Brasil, no dia 22 junho de 1945. Aos 7 anos, a família se transferiu para Massaranduba, bairro popular da cidade baixa de Salvador, não muito longe da igreja do Bonfim. Os irmãos Nilton e Cutica, temidos capoeiristas de rua, foram os seus primeiros mestres no bairro. Levavam o menino para as rodas de rua, dos mestres velhos Piro e Zeca. Nessas rodas só entrava quem fosse bom. No decorrer do tempo, o jovem Nó (Norival), pôde jogar e até começou a ensinar. Uma pessoa de boas ligações social, Tolentino Nicolau dos Santos, mais conhecido como Tutu, propiciou a estabilização do grupo numa academia. Mestre Nó fundou as academias Retintos, depois Orixás da Bahia, ainda existente sob a direção do mestre Dinelson. Em 1980, depois de ter-se mudado para a Boca do Rio, fundou a academia Palmares. Ele tem ensinado para milhares de capoeiristas. É presidente fundador da Associação Brasileira Cultural de Capoeira Palmares. Hoje, Mestre Nó mora com a esposa, os filhos e netos no bairro da Boca do Rio, Salvador. Ensina em Pituba e, alguns meses cada ano, em Nova Iorque. É chamado pelos alunos no Brasil e no mundo para participar em eventos, promover capoeira e dar orientação.
O ARTESANATO DA BAHIA.
É a inspiração, o talento, o cuidado, o tempo, a execução, a originalidade, a arte, a cultura de um povo, antes de tudo, brasileiro. O artesanato é um negócio que está mudando a vida da nossa gente. Com o objetivo de desenvolver a cadeia da economia criativa e introduzir artesãos e seus produtos no mercado, o Showroom Brasil Original valoriza e divulga o artesanato em seu aspecto cultural e de expressão popular. Com esta ação, o Sebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Bahia, ajuda a despertar nas comunidades o entendimento e aplicação de ferramentas de desenvolvimento, como o associativismo e cooperativismo, inovação, tecnologia, gestão empresarial e ações mercadológicas, tornando visível economicamente a atividade artesanal e mudando a vida de tantos talentosos baianos. Fonte SEBRAE.

One Reply to “CULTURA/ARTESANATO – BAHIA”

  1. Hotel Charme Fonte do Boi
    A Pousada Charme Fonte do Boi, está localizada no bairro
    do Rio Vermelho o mais Boêmio da cidade com várias
    praças, bares, pub’s e boates. O bairro foi revitalizado, é
    maravilhoso passar um final de tarde na praça Caramuru ou
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    belos pôr do sol em Salvador. A Pousada conta com 12
    apartamentos de diversos tamanhos, o café da manhã é
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    Todos os apartamentos possuem banheiro, TV – Frigobar –
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    A Pousada está Localizada a 25 Km do Aeroporto
    Internacional de Salvador, a 13 Km do Centro Histórico e a
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    dia a dia. A Pousada Charme Fonte do Boi oferece serviços
    de um mini hotel.

    Entre as comodidades oferecidas pelo Hotel incluem:
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    estacionamento rotativo para no máximo 04 veículos, mas
    não garantimos vagas. A Pousada fica em uma Ruela dentro
    da Rua Fonte do Boi, logo ao entrar na Rua Fonte do Boi vá
    devagar pois a 50 metros você deverá entrar nesta
    pequena Ruela. A rua Fonte do Boi não tem saída e é
    muito tranquila e charmosa, com bons restaurantes, lojas,
    grandes hotéis, charutaria e mesmo a POUSADA não
    contando com um grande estacionamento os veículos
    podem ficar estacionados na rua.

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